A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (31) a Operação Falso BO para desarticular um esquema de fraude contra o INSS que utilizava boletins de ocorrência forjados e outros documentos falsificados para a concessão irregular de benefícios, principalmente o salário-maternidade. A investigação aponta que os registros seguiam um padrão suspeito e, em alguns casos, foram atribuídos a policiais que sequer estavam de plantão.
Segundo a PF, os documentos eram usados de forma reiterada em requerimentos ligados a um advogado investigado, que teve sua casa e escritório alvos de mandados de busca. Os prejuízos aos cofres públicos já somam R$ 139 mil, mas o valor pode aumentar com a auditoria de novos processos. A ação teve apoio do Núcleo de Inteligência da Previdência Social no Maranhão.
A Justiça determinou o bloqueio de bens do investigado, que poderá responder por estelionato previdenciário, falsificação de documento público e uso de documento falso, com penas que podem ultrapassar 17 anos de prisão.
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