O governo federal anunciou que pretende destinar R$ 158,6 bilhões ao Bolsa Família no orçamento de 2026, ano da eleição presidencial. O valor representa uma redução de R$ 8,6 bilhões em relação aos R$ 167,2 bilhões previstos para 2025. A equipe econômica também confirmou que não haverá reajuste nos valores pagos às famílias no próximo ano.
Relançado em março de 2023, o programa se tornou a principal marca social do governo Lula, mas desde então não teve aumento nos benefícios. Atualmente, cada família recebe ao menos R$ 600, com adicionais de R$ 150 por criança até 6 anos, R$ 50 para gestantes, jovens entre 7 e 18 anos e bebês de até 6 meses. Em agosto de 2025, cerca de 19,2 milhões de famílias foram atendidas, número menor que as 20,9 milhões beneficiadas no ano anterior.
As novas regras estabelecem que o valor do auxílio pode ser revisto a cada dois anos, mas o reajuste não é obrigatório. O governo tem destacado mudanças no Cadastro Único e nos critérios de acesso como forma de reduzir fraudes e tornar o gasto público mais eficiente, em especial no caso das famílias unipessoais.
