A influenciadora digital Tainá Souza foi apontada pela Polícia Civil como líder de uma organização criminosa investigada por promover jogos ilegais e lavar dinheiro, alvo da operação Dinheiro Sujo. O inquérito identificou oito integrantes divididos em três núcleos: divulgação e captação de valores, lavagem de dinheiro e atuação armada.
Segundo as investigações, Tainá, o irmão Otávio Vitor Lima, o ex-namorado Neto Duailibe, Isabela Talita Nascimento Gonçalves e Marília Dutra Pinto seriam responsáveis por divulgar os jogos de azar e arrecadar recursos. A lavagem de dinheiro ocorria por meio da ocultação de bens, com participação da advogada Maria Angélica Roxo Lima, do pai da influenciadora, Otávio Teodósio de Souza Filho, e de outros aliados. Um grupo armado, liderado por um homem identificado como Davi, também contaria com a advogada e um policial militar.
A polícia afirma que Tainá chegou a elaborar uma lista de autoridades e jornalistas “marcados para morrer” e tentou evitar investigações pagando supostos subornos a policiais e delegados da SEIC. Presa desde 2 de agosto por descumprir ordem judicial que a proibia de usar redes sociais, a influenciadora também enfrenta acusações contra sua advogada por tráfico de influência e extorsão.
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