O juiz Luiz Emílio Braúna Bittencourt Júnior, da 2ª Vara de Pedreiras, decretou nesta segunda-feira (14) a prisão preventiva do prefeito de Igarapé Grande, João Vitor Xavier (PDT), acusado de matar o policial militar Geidson Thiago da Silva dos Santos durante a 35ª Vaquejada do Parque Maratá, realizada no dia 6 de julho em Trizidela do Vale. A decisão atende a pedido feito pelo delegado Márcio Coutinho, responsável pela investigação, e foi encaminhada ao Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) devido ao foro por prerrogativa de função do prefeito. Inicialmente, o caso tramitava no Órgão Especial do TJ, mas foi redistribuído a uma das Câmaras Criminais Isoladas, conforme decisão do desembargador Jorge Rachid.
Além da ordem de prisão, o magistrado autorizou mandados de busca e apreensão em dois endereços ligados ao prefeito: sua residência e o gabinete da Prefeitura de Igarapé Grande. As diligências visam localizar a arma de fogo usada no crime, bem como celulares, computadores e outros itens de interesse da investigação. Também foi autorizada a quebra de sigilo de mensagens e e-mails eventualmente apreendidos, com acesso integral ao conteúdo.
João Vitor se apresentou voluntariamente à Polícia Civil um dia após o crime e alegou legítima defesa — versão contestada por testemunhas e pela Polícia Militar. Segundo o tenente-coronel Claudiomiro Aguiar, comandante do 19º BPM, o PM foi atingido pelas costas e não portava arma no momento da abordagem. O prefeito encontra-se foragido, e a Polícia Civil segue em diligência para cumprir o mandado. As investigações estão sob sigilo até que todas as medidas judiciais sejam efetivamente cumpridas.
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